quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Como permanecer animado com seu negócio

Bem que a paixão e a empolgação do começo de um negócio podiam durar para sempre, não é mesmo? Brian Little, professor e pesquisador na área de psicologia motivacional da Universidade de Cambridge, sugeriu à revista Entrepreneur algumas estratégias para reacender o fogo quando o ânimo começa a falhar. 

Seja o negócio 
Tratar seu negócio como seu filho, atribuindo a ele uma personalidade, pode ajudar a permanecer motivado. “Uma identidade própria proporciona uma paixão que pode sustentar seu negócio por mais tempo. Dá também um sentido de existir” diz Little. No entanto, esteja preparado para cortar o cordão emocional se a situação exigir um caráter mais prático. Ele afirma que se o projeto essencial do negócio começar a gerar problemas, é preciso ser mais pragmático para alterá-lo. 

Levante, mexa-se 
Seu ambiente pode estimular ou inibir a motivação. Se o lugar onde você está não comporta seus objetivos, considere guardar seu notebook na mochila e achar um novo lugar para trabalhar. Isso vale por um dia ou até permanentemente. “Encontre uma forma de ser flexível o suficiente para ir a lugares diferentes quando for necessário, em vez de abandonar um projeto”, afirma o pesquisador. 

Diminua o tom 
Como um empreendedor ou dono de um pequeno negócio, você precisa ser capaz de ter mais de uma faceta. Algumas delas não estão necessariamente de acordo com sua personalidade (por exemplo, alguém introvertido que precisa se apresentar para um investidor). Para manter o entusiasmo nessas horas, Little recomenda uma espécie de retiro após a situação. Escolha um ambiente agradável e confortável. 

FONTE: Pequenas Empresas Grandes Negócios

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Roteiro Contábil para Abertura de uma LOJA VIRTUAL


Contabilidade para varejo já é uma coisa um pouco confusa, para varejo digital então parece um bicho de 7 cabeças; mas não é.
Veja abaixo respostas para suas duvidas contábeis sobre lojas virtuais.
1) Para vender pela internet ( ter uma loja virtual ) preciso ter um CNPJ obrigatoriamente?
SIM!
2) Quais os impostos que incidem sobre uma loja virtual?
Depende, se se você se enquadrar como MEI, pagará menos de 60,00 fixo mensal se você se enquadrar como Simples Nacional, pagará 4% de imposto mensalmente.
3) Quais são os passos “Contabeis” para abrir oficialmente ma loja virtual
Primeiro Passo : Escolha o “tipo” da empresa:
A legislação brasileira estabelece 5 (cinco) tipos de sociedade, dentre as quais a “sociedade empresária” deverá optar:
1. Sociedade em Nome Coletivo; 2. Sociedade em Comandita Simples; 3. Sociedade em Comandita Por Ações; 4. Sociedade Anônima; 5. Sociedade Limitada.
As sociedades Anônima e Limitada são as mais comuns no Brasil em virtude da responsabilidade dos sócios ser limitada em relação às obrigações assumidas pela empresa. Os demais tipos societários possuem sócios que respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais, portanto, não são aconselháveis. Para se ter uma idéia, segundo dados divulgados pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio – DNRC, aproximadamente 99% das sociedades registradas entre 1985 e 2001, foram do tipo “Sociedades por Cotas de Responsabilidade Limitada”.
A “Sociedade Anônima” é mais adequada aos grandes empreendimentos, ou seja, às grandes empresas, em virtude da rigidez das regras que a regulamenta. Portanto, não é uma boa opção para as pequenas empresas. A melhor opção para a pequena empresa, sem dúvida nenhuma, é o tipo “Sociedade Limitada”, uma vez que pos- sui regras mais simples que as demais, além de preservar melhor a figura dos sócios.
2º Passo – O Nome da Empresa
O passo seguinte é a escolha do nome da empresa. Dependendo do tipo de sociedade escolhida, o nome da empresa pode ser em forma de:denominação social ou firma.
A sociedade limitada pode adotar tanto firma como denominação social, tanto faz, mas ao final do nome deve constar a palavra“limitada” ou sua abreviatura “Ltda”.
A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. Ex.: José Terra e Luis Marte Comércio Virtual Ltda.
A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. Ex.: Intergaláxia Loja Virtual Ltda.
DICA DE OURO: Cuidado! A omissão da palavra “Limitada” ou de sua abreviatura “Ltda.” determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
A inscrição do nome da empresa (firma ou denominação social) no respectivo órgão de registro (Junta Comercial), assegura o seu uso exclusivo, no mesmo ramo de atividade, nos limites do respectivo Estado em que a empresa for registrada. Entretanto, caso você queira estender a proteção e o uso com exclusividade do nome (marca) de sua empresa para todo o território nacional, você deverá requerer o registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI.
Escolhido o nome da empresa, é preciso fazer o pedido de busca na Junta Comercial para verificar se não há outra sociedade registra da com o mesmo nome. Esta busca é realizada mediante o pagamento de uma taxa. É muito importante também que você faça uma pesquisa no INPI para saber se existe alguma marca registrada semelhante ao nome de sua empresa.
3º Passo – Providenciar os seguintes documentos
• Fotocópia do IPTU do imóvel onde será a sede da empresa;
• Contrato de locação registrado em cartório (se o imóvel for alugado),ou declaração do proprietário (quando o imóvel for cedido);
• Fotocópia autenticada do RG e CPF/MF dos Sócios;
• Fotocópia autenticada do comprovante de endereço dos Sócios;
• Verificar as exigências do Conselho Regional quanto à elaboração do Contrato Social, especialmente sobre formação societária e responsabilidades técnicas.
4º Passo – Contrato Social
Para o registro da sociedade, é preciso elaborar e apresentar o contrato social da empresa na Junta Comercial. Para se ter uma idéia sobre a importância do contrato social, ele representa para a empresa (pessoa jurídica), o que a certidão de nascimento representa para as pessoas físicas. Neste contrato devem constar cláusulas exigidas pela legislação em vigor, que estabeleçam regras a serem observadas pelos sócios, inclusive os direitos e deveres de cada um. Recomendamos que ele seja elaborado por um advogado, entretanto, muitos contabilistas possuem modelos para este fim. Ao final, o contrato deve ser assinado por um advogado, exceto se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte nos termos da Lei nº 9.841/99.
Obs.: Você deverá providenciar a averbação do contrato social junto ao Conselho Regional antes de registrá-lo na Junta Comercial do Estado de S ã o P a u l o – J U C E S P.
Cláusulas necessárias de um contrato social:
a) Tipo societário;
b) Qualificação completa dos sócios;
c) Endereço completo da empresa;
d) Nome empresarial (firma ou denominação social);
e) Objeto social (indicação da atividade da empresa);
f) Capital social (é a quantia necessária, representada por bens ou dinheiro, necessária para que a empresa possa iniciar suas atividades);
g) Valor da quota de cada sócio no capital social;
h) Responsabilidade limitada dos sócios;
i) Forma de convocação das reuniões ou assembléias;
j) Nomeação do administrador e seus poderes (no próprio contrato social ou em documento separado);
k) A participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;
l) Exclusão ou falecimento de sócio;
m) Regulamentar a cessão de cotas sociais;
n) Foro de eleição (indicação do juízo em que deverá ser resolvida qualquer controvérsia referente ao contrato social);
o) Prazo de duração da empresa.
Para obter informações complementares, Acesse O site do Departamento Nacional de Registro de Comércio – DNRC:http://www. dnrc.gov. br/ – Clique em: Serviços-Código Civil/2002.
5º Passo – Órgãos de Registro
a. Registro na Junta Comercial
O registro da Sociedade Empresária é feito na Junta Comercial e deve seguir os seguintes FASES:
Depois de escolher o nome da empresa, realizar a busca do nome e providenciar a documentação mencionada, você deverá confecci- onar 4 (quatro) vias de igual teor do contrato social, com todas as folhas rubricadas e a última assinada pelos sócios, testemunhas e advogado (micro ou pequena empresa está dispensada da assinatu- ra de advogado). Em seguida, o contrato social deverá ser entregue na Junta Comercial, juntamente com os demais documentos exigi- dos pelo órgão.
No Estado de São Paulo, a Junta Comercial – JUCESP, traz em seu site todas as informações e documentos necessários para se constituir uma empresa. Para tanto, basta acessar o seguinte endereço: www.jucesp.sp.gov.br.Caso não seja possível acessar o site, dirija-se ao posto da Junta Comercial mais próximo.
b. Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ)
Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas (empresário e pessoa física equiparada à pessoa jurídica), estão obrigadas a se inscre- ver na Receita Federal. Todas as informações e documentação neces sárias ao cadastro podem ser obtidas no seguinte endereço na internet: www.receita.fazenda.gov.br. Procure no site: • Cadastros da Receita Federal• Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ• Orientações ao Contribuinte.
Caso não seja possível acessar o site, vá pessoalmente ao posto da Secretaria da Receita Federal mais próximo.
c. Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo
O fato de sua LOJA VIRTUAL realizar vendas de mercadorias faz com que ela seja contribuinte do ICMS e, conseqüentemente, está obrigada a se registrar na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Saiba que para este registro será necessário que você indique o número do CRC (registro no Conselho Regional de Contabilidade) do contabilista responsável.
O registro na Secretaria da Fazenda para obtenção da Inscrição Estadual (IE), destinada aos contribuintes do ICMS, deve ser feito junto ao Posto Fiscal Eletrônico da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, pela internet, no seguinte endereço www.pfe.fazenda.sp.gov.br • Serviços Eletrônicos – “Abertura: Deca Inicial”. Caso você tenha dúvidas sobre o procedimento, clique em “Treinamento” que o sistema irá simular o preenchimento das guias necessárias ao registro.
“O Posto Fiscal Eletrônico também dispõe de outros serviços, tais como: alteração de dados Cadastrais, a nova AIDF (Autorização para a Impressão de Documento Fiscal), sua conta-corrente com o Fisco, a possibilidade de calcular e atualizar seu débito, incluindo a impres- são da respectiva GARE (Guia de Arrecadação do Estado) ou paga- mento por home-banking, transmitir sua GIA (Guia de Informação e Apuração de ICMS) pela internet. Tudo isso com segurança devido a sistema rigoroso de controle de acesso e indecifrável sistema de gera- ção e distribuição de senhas”
Caso não seja possível acessar o site, compareça ao posto da Secretaria da Fazenda mais próximo.
d. Inscrição Municipal
Consulte a Prefeitura local para obter informações sobre a inscrição da mesma. Registro de Empresário O interessado em obter personalidade jurídica como empresário, deverá seguir os mesmos passos relacionados no processo de constituição de uma sociedade empresária. Entretanto, ao invés do contrato social, o interessado deverá apresentar uma declaração própria exigida pela Junta Comercial.
Complicado né? Mas passado todos esses passos você já poderá vender online!!!! Empreendedor no Brasil  precisa ser persistente!
E lembre-se , o comércio eletrônio operou no Brasil livremente durante alguns anos, a partir de 2010 a fiscalização aumentou e não há como escapar do “registro contábil e fiscal ” da sua loja virtual;  Exemplo disso é a determinação da Secretaria da Fazenda de São Paulo, que obrigou as empresas paulistas de hospedagem de sites de e-commerce a informar, até o dia 20 de janeiro 2011, os dados de usuários que fizeram vendas maiores do que nove itens de mercadorias, ou R$ 60 mil, em um dos trimestres do ano passado. As empresas que não enviaram as informações poderão ser intimadas a pagar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não recolhido.
As garras do Leão estão começando a alcançar o comércio eletrônico. Quem não estiver atento às exigências da Receita, que não serão poucas, não sobreviverá nesse mercado.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Levantamento mapeia uso do boleto bancário no e-commerce


Pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular, em parceria com o PayPal – especializado em pagamentos on-line -, destaca a necessidade de evolução das atuais alternativas de pagamento no e-commerce para atender às peculiaridades do consumidor brasileiro.
De acordo com o estudo, realizado durante o mês de novembro de 2012, os atributos mais valorizados pelos compradores durante o processo de compra on-line são a possibilidade de maior economia, tanto de tempo, quanto de dinheiro, assim como a variedade de produtos e serviços, a opção de comparação de preços e o parcelamento de compras.
No entanto, o estudo identificou que, apesar das boas perspectivas do setor, ainda existem consumidores com receio de digitar dados bancários, ainda que estejam em sites já conhecidos – comportamento que torna o boleto bancário a opção preferida para pagamento por este público. “Esta postura acontece por diversos fatores. Por exemplo, os mais velhos estão conhecendo a internet agora e querem ter algum tipo de comprovante físico em mãos quando compram on-line. Já os mais jovens têm medo de extrapolar seu limite de gastos do cartão de crédito. A classe C, por sua vez, enxerga o boleto como forma de controle de gastos e de ‘poupar’ o limite de seu cartão de crédito para compras maiores”, avalia Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.
Outro dado relevante é que, embora tenha sido emitido o boleto bancário, a maioria dos usuários mais jovens, opta por pagá-lo pelo Internet Banking, a fim de evitar o deslocamento até a agência bancária. “Para muitos consumidores, a escolha pelo pagamento com o débito em conta dá a percepção de um controle maior sobre os gastos e, consequentemente, diminui o risco de endividamento excessivo. Isto cria uma excelente oportunidade para o desenvolvimento de novos produtos de pagamentos que aliem a conveniência dos pagamentos digitais com o nível de controle proporcionado pelo débito em conta corrente”, analisa o diretor geral do PayPal para a América Latina, Mario Mello.
Já para o público de 50 e 60 anos de idade integrante da classe C, a ida às agências bancárias para pagamento é um hábito comum, colocando um passo extra para a efetivação da compra. “Para os varejistas, isto significa um impacto nas vendas, já que 40% dos boletos emitidos não são pagos e a compra não é finalizada. Por isso, evoluir esta ferramenta de pagamento é essencial para garantir o sucesso e-commerce nacional e melhorar a experiência do consumidor brasileiro ao comprar pela Internet”, destaca Mello.

FONTE: e-commerce News